domingo, 5 de maio de 2013

Gaeco lacra boma e prende gerente de posto Operação do Gaeco, ANP e Ipem em Maringá lacra bomba em posto de combustíveis Uma operação deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em Maringá, em conjunto com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e Instituto de Pesos e Medidas (IPEM), lacrou uma das bombas de um posto de combustíveis na manhã deste sábado (4). Foi constatada fraude nos marcadores. Inicialmente, havia a informação de que a adulteração de combustíveis também seria investigada, o que foi corrigido posteriormente pelo delegado do Gaeco, Elmano Rodrigues Ciriaco. O posto em questão é da Rede Juninho, localizado no Parque Industrial, próximo à Coca-Cola. Na bomba lacrada, de etanol e gasolina, segundo o delegado foi constatada fraude de 7,5% na gasolina e 6,8% no etanol. Os clientes abasteciam, por exemplo, 21,5L e acabavam levando apenas 20L. A bomba foi lacrada pelo Ipem, com uma etiqueta com a inscrição "instrumento incorreto".O Diário
JOAQUIM BARBOSA : A VERDADE NUA E CRUA SOBRE A JUSTIÇA BRASILEIRA Barbosa diz que Justiça pune mais os pobres e critica foro privilegiado O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, disse nesta sexta-feira, 3, que a Justiça brasileira pune majoritariamente pessoas pobres, negras e sem relações políticas. No discurso que fez em congresso sobre liberdade de imprensa, na Costa Rica, Barbosa criticou a quantidade de recursos possíveis contra condenações judiciais, atacou o foro privilegiado e a relação entre juízes e advogados no Brasil. "Brasil é um País que pune muito pessoas pobres, pessoas negras e pessoas sem conexões", disse. "Pessoas são tratadas diferentemente pelo status, pela cor da pele, pelo dinheiro que tem", acrescentou. "Tudo isso tem um papel enorme no sistema judicial e especialmente na impunidade", argumentou. Barbosa já havia criticado em sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) o que chamou de conluio entre juiz e advogado. Agora, atacou as conversas privadas ou reservadas entre juiz e advogado sobre os processos. Na avaliação de Barbosa, isso é "antiético" e um problema cultural brasileiro que contribui para a impunidade. "Uma pessoa poderosa pode contratar um advogado poderoso com conexões no Judiciário, que pode ter contatos com juízes sem nenhum controle do Ministério Público ou da sociedade. E depois vêm as decisões surpreendentes", disse. Nesses casos, avaliou o ministro, uma pessoa acusada de cometer um crime é deixada em liberdade em razão dessas relações. "Não é deixada em liberdade por argumentos legais, mas por essa comunicação não transparente no processo judicial", disse. O presidente elogiou a Argentina por ter impedido o contato entre uma parte do processo e o juiz sem a presença da outra parte. No Brasil, essa restrição é mal vista pelos advogados, conforme Barbosa. Recursos. Barbosa criticou ainda a possibilidade de um processo criminal percorrer quatro instâncias judiciais antes de ser concluído e afirmou que a quantidade de recursos possíveis ao longo da tramitação do caso, inclusive os habeas corpus, é outra razão que contribui para impunidade no país. "Ha formas paralelas de questionar cada uma dessas decisões judiciais (em cada uma das instâncias). Há infinitas possibilidades de recursos dentro dessas quatro instâncias. Da primeira para a segunda instância, às vezes há 15 ou 20 diferentes recursos", afirmou. "Qual a conclusão? Um longa demora, é claro", acrescentou. Pelas contas de Joaquim Barbosa, um caso que envolva duas ou três pessoas "não é concluído no Brasil em menos de cinco, sete, as vezes dez anos, dependendo da qualidade social da pessoa". Além disso, o ministro fez questão de dizer que o foro privilegiado é outra causa da impunidade. Barbosa explicou a jornalistas estrangeiros que prefeitos, governadores, ministros de Estado, parlamentares e magistrados não são julgados por um juiz. "No Brasil tem algo chamado foro privilegiado, o que significa que, se um prefeito é acusado de cometer um crime, ele não terá o caso julgado por um juiz regular (...) Se o acusado é um ministro de Estado, membro do Congresso ou ministro do Supremo, o caso será decidido pela Suprema Corte (...) não tem tempo algum para decidir processos criminais", concluiu. Ministros do STF, em várias ocasiões, já confidenciaram, porém, que se não fosse o foro o julgamento dos mensaleiros ainda não teria ocorrido. Meu comentário: Esse sim é o verdadeiro representante da Justiça Brasileira, único que tem coragem de falar a verdade abertamente, e não compactua com políticos corruptos e mensaleiros.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

mais asfalto longa espera

os moradores do jd tropical reuniu com o prefeito carlos de paulo nesta quinta feira dia 9 de agosto onde foi descutido sobre asfalto do bairro onde ficou definido asfalto comunitario para proximo ano começa a obra.

av belo horizonte vai ser ligada entre panorama e jd tropical

o prefeito carlos de paulo falou em reunião com os moradores jd tropical que av belo horizonte vai ser ligada entre panorama e tropicale definiu data que e mes de setembro.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

hospital municipal de sarandi

A Administração Municipal de Sarandi recebe amanhã, (21) os engenheiros responsáveis pelo projeto do Hospital Municipal. O projeto vai ser apresentado, de forma detalhada para o Prefeito, secretários e diretores municipais. O HU deve ser construído em dois anos e esta orçado em R$ 10 milhões de reais, o prédio vai ser construído ao lado do Hospital de Especialidade, no Jardim Social, serão 5 mil metros quadrados, com capacidade para 120 leitos. FONTE: Assessoria de Comunicação de Sarandi

Para o PT e o PSDB, no meio do caminho tinha um Maluf...

Na reunião em que informou à direção do PSB que decidira apear da chapa de Fernando Haddad, Luíza Erundina queixou-se de Lula. Acolhida como vice da coligação petista num ato que não contara com a presença do líder supremo do PT, ela revoltara-se com o tratamento fraternal dispensado a Paulo Maluf. Para recepcionar o desafeto na caravana, Lula acompanhou Haddad na incursão à casa do neoaliado. Pior: fizeram poses para as lentes dos fotófragos. As fotos que inspiraram o pretexto de Erundina, a breve, foram uma exigência de Maluf. Para fechar negócio com o PT, entregando a Haddad o tempo de tevê do seu PP, Maluf cobrou transparência. Estava incomodado com as insinuações que o transformavam num parceiro tóxico. Impôs à transação a luminosidade de um encontro às claras, arrematado com apertos de mão. Tudo com o indispensável testemunho da imprensa. Poucas vezes o significado do gesto, surgido do costume dos cavaleiros medievais de estender vazia a mão direita –a que segura a espada— como prova da intenção pacífica dos interlocutores, esteve tão próximo de suas origens. Defronte da casa do ex-inimigo, sob a luz do sol, o aperto de mãos de Lula e Maluf uniu dois velhos guerreiros num armistício firmado sob o signo da conveniência eleitoral. Como queria Maluf, deu-se publicidade a um acordo que o petismo preferia selar à sombra. Consultado, Lula recomendou à assessoria que não veiculasse a imagem no seu site oficial. Para o Instituto Lula, foi como se o encontro não tivesse existido. À sua maneira, o dono do espaço informou à audiência que cedera aos caprichos de Maluf a contragosto. Nessa versão, difundida pelo generalato do PT, Lula seria apenas um realista obrigado pelas circunstâncias a lidar com um personagem político notoriamente desqualificado, adotando seus meios para fins nobres. O diabo é que, para Erundina, a dialética do método destruiu a pouca esperança de transformação embutida na mensagem de Haddad, escorada no “novo”. O PSDB vivenciara experiência análoga em 1998. Candidato à reeleição, FHC empenhou-se numa articulação para ampliar a coligação de partidos que o havia apoiado quatro anos antes. A expansão incluiu Maluf, que disputava o governo de São Paulo contra o tucano Mario Covas. Graças a esse acerto, a campanha eleitoral foi marcada pela espetacular reunião, num mesmo outdoor, em São Paulo, de FHC e Maluf –um re-candidato ao Planalto, outro ao Bandeirantes. A exemplo do que ocorre agora com Lula e o petismo, jamais FHC e o tucanato haviam sido espicaçados assim, de maneira tão gráfica, com as consequências de sua elástica política de alianças. Num evento público, com a presença de FHC, André Franco Montoro Filho, à época um integrante do governo Covas, filho do ex-governador de mesmo nome, tachou a foto exibida no outdoor de “revoltante”. Covas também comentou a imagem, fruto de uma montagem de computador: “O que se pode fazer? Eu apenas, quando olho para aquilo, tenho recordações bíblicas.” Nessa ocasião, o partido de Maluf, então chamado de PPB, dava ao governo FHC o mesmo apoio que o PP deu às gestões de Lula e que agora dá à administração de Dilma Rousseff. O constrangimento que convulsionou a alma de Erundina também já foi experimentado pela companheira Marta Suplicy. Deu-se em 2004, ano em que Marta disputou a reeleição à prefeitura de São Paulo. Levada pelo eleitor a um segundo turno contra o tucano José Serra, Marta recebeu a inusitada adesão de Maluf. O apoio indigesto também veio acompanhado de um adorno gráfico. Maluf pôs para circular na cidade de São Paulo uma frota de kombis revestidas com cartazes nos quais aparecia ao lado de Marta. Em entrevistas da época, Marta reagiu à moda de Erundina: “Não me sinto confortável. Não busquei o apoio dele, não autorizei ninguém a conversar com ele. Teve um acordo partidário PP-PT em nível federal e uma iniciativa do Maluf. Me trucidam por uma coisa que não fui buscar. Não sei os motivos dele para esse apoio. Deve ter algo muito sério com o Serra. O apoio dele é muito mais contra o Serra do que a meu favor.” Faltando-lhe melhores argumentos, Marta evocou 1998: “Mas é bom lembrar que quando os tucanos foram pedir o apoio de Maluf e pagaram os outdoors na cidade inteira do Maluf com o Fernando Henrique Cardoso, eu não vi ninguém tão indignado não. É só essa lembrancinha para saber: dois pesos e duas medidas.” Foi para não correr o mesmo risco de ser apresentado agora como apoiador voluntário que Maluf exigiu a formalidade do aperto de mãos com registro fotográfico. Fernando Haddad está impedido de mimetizar Marta ‘Não Busquei o Apoio Dele’ Suplicy. Ao ser informado, na semana passada, de que o PSB indicara Erundina para vice de seu pupilo, Lula farejara o cheiro de queimado. “Vai dar problema”, comentou com um amigo petista, recordando o temperamento mercurial da ex-petista. A cúpula do PSB também não ignorava os riscos. Erundina foi à chapa de Haddad por insistência de Roberto Amaral, ex-ministro de Ciência e Tecnologia de Lula e vice-presidente do PSB federal. Companheiros de partido alertaram para o ‘efeito pavio curto’. Mas Amaral insistiu. E o governador pernambucano Eduardo Campos, presidente do partido, decidiu pagar para ver. A encrenca chegou com a velocidade de um raio. Quatro escassos dias. Lula e os operadores da campanha de Haddad enxergaram na explosão da ex-vice um quê de “oportunismo”. Argumentam que, ao incorporar-se à chapa, na sexta-feira (15), Erundina já sabia que a brincadeira incluiria Maluf. Na entrevista coletiva, as perguntas rodopiaram em torno do personagem. Em privado, Erundina responde à inquietação com uma interrogação: precisava tirar as fotos?

quinta-feira, 31 de maio de 2012

stj e seu labirinto

Dora Kramer, O Estado de S.Paulo O dano é evidente: julgue quando julgar, decida como decidir no caso do mensalão, o Supremo Tribunal Federal por ora é a primeira vítima do processo. Não faz bem à confiança nacional ver ministros da Corte Suprema transitando pelo terreno dos mexericos, das intrigas, sendo alvo de ilações melífluas ou de acusações explícitas. O ambiente exige respeito, já dizia Billy Blanco referindo-se a gafieiras. No caso da representação da guarda do Estado de Direito exige-se, sobretudo, respeitabilidade. Não é o que inspira a cena. Do aviso inicial do ministro Ricardo Lewandowski sobre a hipótese de seu voto revisor ser apresentado só no ano que vem, atrasando o julgamento e tornando alguns crimes passíveis de prescrição, até a revelação do tenebroso encontro entre o ex-presidente Lula e o ministro Gilmar Mendes, o que se tem é o desgaste da imagem do Supremo. Certo ou errado - provavelmente mais errado que certo - o cidadão olha para isso e fica no mínimo desconfiado de que os ministros do STF possam ser permeáveis a pressões. Espera-se que não sejam como, aliás, vêm cuidando de esclarecer os magistrados. Por meio de negativas peremptórias sobre a possibilidade de sujeição a fatores outros que não os autos do processo, pela defesa da realização do julgamento o quanto antes ou por reações de repúdio à tentativa de pressão por parte do advogado "in pectore" dos réus. Neste aspecto, a ofensiva do PT capitaneada por Lula tem obtido resultados, pois independentemente da data ou do resultado do julgamento, o Tribunal no momento está com sua confiabilidade posta em xeque. Não quer dizer que não seja confiável, mas que se conseguiu incutir na sociedade uma dúvida quanto a isso, dando margem a questionamentos em relação ao preceito de que decisão da Justiça não se discute. E a questão que surge na cabeça do "leigo" - ou seja, todos aqueles não familiarizados com o funcionamento do Tribunal e com o significado da função daqueles que ali estão para guardar a Constituição - é a seguinte: a coação influirá na decisão?